CRT trabalha na construção da terceira faixa na Serra dos Órgãos

Iniciadas em abril de 2010, as obras para a construção da terceira faixa da BR-116/RJ – entre os municípios de Teresópolis e Guapimirim – avançam pela Serra dos Órgãos, no estado do Rio de Janeiro. Prevista no contrato de concessão assinado pela Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), uma empresa que conta com a participação do Grupo Queiroz Galvão, a obra visa dar mais segurança aos usuários e garantir maior fluidez ao tráfego na rodovia.

Após longo tempo aguardando liberação pelos órgãos reguladores e ambientais, a terceira faixa será implantada em 12 dos 14 quilômetros da Serra, entre o Km 89,6 e o Km 103,86, no sentido Rio-Teresópolis. “A obra permitirá que as ultrapassagens no trecho da Serra sejam feitas de forma mais segura, já que os veículos pesados terão condições de dar passagem aos mais leves”, explica Clara Ferraz, superintendente de Engenharia e Meio Ambiente da CRT.

O trecho da Serra completou 50 anos de construção em 2009. Apesar das melhorias e da permanente manutenção, as restrições geográficas e o fato de estar dentro de uma unidade federal de conservação ambiental permanente, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), impediram que grandes obras fossem realizadas desde a sua inauguração. Nos últimos anos, com o aumento do fluxo de veículos, passou a apresentar saturação na sua capacidade de absorver o tráfego. Como resultado, a fluidez da via e sua segurança vinham se deteriorando aos poucos.

Pesquisas realizadas pelo Ibope apontaram que 90% dos motoristas que trafegam pela Serra de Teresópolis são favoráveis e desejam a realização da obra. Eles apoiam a construção da terceira faixa mesmo sabendo dos inconvenientes que as intervenções podem causar, já que estão previstas retenções médias ou intensas, dependendo do horário, do período do ano ou das condições de uso da rodovia.

Para minimizar os transtornos – em um trecho onde é impossível a criação de desvios ou de rotas alternativas próximas –, o comprometimento da fluidez na região e o mal-estar dos usuários, a CRT e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fizeram um planejamento que prevê as intervenções em etapas. Sendo assim, o trecho foi dividido em quatro segmentos.

A partir da conclusão de cada segmento, a obra avançará de forma a reduzir ao máximo a abrangência e a extensão dos impactos à região. Esta decisão aumenta o prazo de conclusão da obra, mas atenua o desconforto de quem se desloca pela Serra. Vale destacar que, em função de restrições ambientais e geológicas, em alguns pequenos trechos, que somam dois quilômetros, o traçado original da rodovia não foi alterado.

Quando finalizada a terceira faixa, a capacidade de absorção dos veículos será significativamente aumentada, proporcionando maior fluidez e, principalmente, mais segurança aos usuários da BR-116/RJ.

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